CRP SP
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Item Afinal, o que faz o CRP SP?(2024) Conselho Regional de Psicologia 6ª RegiãoO primeiro Jornal Psi do ano está diferente. “É uma edição totalmente institucional e que inicia as celebrações dos 50 anos do Conselho Regional de São Paulo (CRP SP)”, explica a presidenta Talita Fabiano de Carvalho (CRP 06/71781). Com o objetivo de alcançar uma aproximação maior com a categoria, voltamos algumas etapas para estabelecer uma troca fundamental em qual quer relação: nos apresentar. A proposta é detalhar nossos processos de funcionamento, quem somos e o que fazemos, para facilitar o entendimento acer ca das atribuições do Conselho - que vão muito além das articulações políticas.Item Construir o Futuro: Perspectivas da Psicologia na nova conjuntura política brasileira(2023) Conselho Regional de Psicologia 6ª RegiãoA Psicologia é uma profissão que tem papel fundamental na promoção da saúde mental e do bem-estar da sociedade. Sua prática é regulamentada há mais de 60 anos e seu Código de Ética foi atualizado em 2005 pela Resolução CFP n.º 10. Inúmeras resoluções e leis instruem sua prática tanto na esfera privada quanto na esfera pública, afinal o exercício profissional é configurado por uma diversidade de possibilidades de atuação. Em 2022, tivemos eleições e, nelas, elegemos o novo governador do Estado de São Paulo e o novo presidente do país. Projetos políticos distintos que deverão ser acompanhados com muita atenção pela nossa categoria. Foi o ano também em que realizamos o XI Congresso Regional de Psicologia (COREP SP) e o XI Congresso Nacional de Psicologia (CNP), que definiram as linhas mestras que conduzirão a atuação do Sistema Conselhos de Psicologia pelos próximos três anosItem CRP SP 50 ANOS(2024-08) Conselho Regional de Psicologia 6ª RegiãoMais do que fiscalizar, atuar em defesa de uma Psicologia ética. Mais do que orien tar, dialogar sobre o compromisso na ga rantia dos Direitos Humanos. Mais do que regular, dar condições de uma prática psicológica digna e de qualidade para a sociedade. “É conhecendo que a gente se entende.” Assim convidamos a categoria para este momento de re flexão e celebração. Afinal, foram muitos avanços e transformações na ciência e no exercício profis sional ao longo dos 50 anos do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP SP), assim como muitas históriasItem Depressão: mal da virada do século(2000-06) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / Vale do Paraíba e Litoral NorteEsta é a primeira edição do Via Subsede, informativo no qual estaremos publicando textos inéditos, resenhas de livros de psicólogos da região, divulgando eventos, enfim, estabelecendo um canal de comunicação mais próximo e específico entre nossa Subsede e os 42 municípios por ela abrangidos - de Santa Branca a Arapeí, incluindo o litoral e região serrana - , nos quais contamos hoje com 1.814 psicólogos ativos. Também com o propósito de participar cada vez mais da vida dos psicólogos de toda a região, nossa Subsede deixou de ser denominada Subsede de Taubaté, a partir do início deste ano, para ser Subsede Vale do Paraíba e Litoral Norte, mantendo-se sediada na cidade de Taubaté, por ser ponto geográfico central da região.Item DIFERENÇAS QUE CONSTROEM(2024-01-24) CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO , CRP SPN o dia 23 de setembro de 2022, o XVII Plenário do CRP SP começou a escrever sua história no Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. Eleita com 61,93% dos votos válidos, a nova gestão iniciava uma trajetória repleta de desafios, que iria acompanhar um momento importante de mudanças políticas no país. Após um período de intensos retrocessos e de uma pandemia mundial, chegava a hora de reconstruir laços e de pactuar novas dinâmicas em sociedade.Item O DIREITO HUMANO DE MIGRAR(2023-10) Conselho Regional de Psicologia 6ª RegiãoE stabelecer relações baseadas em respeito e tolerância, considerando as diferenças, é fun damental para construir uma sociedade mais inclusiva e harmoniosa. Por meio da escuta crítica e qualificada, a Psicologia tem como propósito compreender o ponto de vista do outro, suas emo ções e experiências. Toda pessoa é importante e deve ser respeitada na sua individualidade. A prática da profissão não se limita apenas aos consultórios. Abrange um olhar sensível e atento para os contextos históricos e socioeconômicos que reverberam diretamente nas origens, vivências e vul nerabilidades de cada pessoa. Somente ao compre ender as nuances dessas particularidades que a Psi cologia pode oferecer uma escuta qualificada diante de realidades diversas.Item EDUCAÇÃO SOB PRESSÃO(2019-02) Conselho Regional de Psicologia 6ª RegiãoA educação sempre foi um campo em disputa e nos últimos tempos tem estado ainda mais no centro do debate público. E a Psicologia tem muito a contribuir com este debate e não é somente nas situações emergenciais como a ocorrida em uma escola estadual de Suzano (SP) em março, na qual dois jovens atentaram contra a vida de estudantes e funcionários da unidade educacional. Tampouco a atuação das psicólogas e psicólogos é exclusiva para atender estudantes considerados como “problemáticos”. Dedicamos a matéria de capa desta edição para jogar luz na complexa teia de relações que acontecem dentro da escola e fora dela que afetam sobremaneira quem está na ponta, principalmente os estudantes, professores e a comunidade escolar, e que necessitam, hoje mais que nunca, do olhar e da atuação dedicada e cuidadosa da PsicologiaItem Encarte especial / VIII COREP - CONGRESSO REGIONAL DE PSICOLOGIA - SP(2013-04) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoA Democracia presente na Psicologia Brasileira A consolidação do processo democrático no Sistema Conselhos teve mais uma etapa durante a realização do VIII Congresso Regional de Psicologia (COREP), que aconteceu de 26 a 28 de abril, na capital paulista. No total, 167 delegados (as), vindos (as) de diversas regiões do estado de São Paulo, foram credenciados (as) e compuseram a plenária do COREP. Debates, articulações, discussões e trocas de ideias marcaram os três dias da atividade, que elegeu dez propostas nacionais em cada um dos três eixos. Estas propostas serão apreciadas durante o Congresso Nacional de Psicologia (CNP), a ser realizado de 30 de maio a 2 de junho, em Brasília. ( continua na versão digital)Item II Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão : O Encontro de toda Psicologia Brasilleira(2005-12) Conselho Federal de PsicologiaAdeus, ano velho...Feliz ano novo! Todos nós sabemos que no ano velho constroem-se as possibilidades de um bom ano novo. É com a certeza de que trabalhamos para um ano melhor, que a Plenária do Conselho Federal de Psicologia apresenta, à categoria, seu último jornal do ano. Sempre cabe, em um momento como este, fazer um balanço. As atividades que realizamos e naquelas em que participamos os psicólogos puderam acompanhar, por meio de nossas publicações e divulgações. Assim, não pretendemos aqui arrolar as ações realizadas, mas dizer de como pôde ser fortalecido nosso compromisso com o desenvolvimento da Psicologia e com a ampliação do seu lugar social. Um aspecto importante é nossa busca permanente por parceiros que trabalham com esses mesmos objetivos. Neste âmbito trabalhamos para fortalecer o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira, o FENPB, onde, com mais 16 entidades de Psicologia, temos posto sobre a mesa o projeto da profissão que queremos para a sociedade brasileira. Juntos somos fortes! Com este mesmo espírito temos trabalhado com a Ulapsi –União Latino-americana de Entidades de Psicologia. Em abril, em São Paulo, realizamos o I Congresso da Ulapsi e pudemos fortalecer o diálogo entre as psicologias dos países da América Latina. Preparamos um ano novo com o movimento dos “Psicólogos Sem Fronteiras”, o II Congresso da Ulapsi no Chile e a possibilidade de realização dos Diálogos Latino-americanos em setembro, em parceria com entidades e universidades brasileiras.(Continua na versão digital)Item O (IM)PERTINENTE COMPROMISSO SOCIAL DA PSICOLOGIA NA RESISTÊNCIA AO ESTADO DE EXCEÇÃO E NAS REDES DE RELAÇÕES POLÍTICAS , ECONÔMICAS, SOCIAIS E CULTURAIS(2019-01) Conselho Regional de Psicologia 6ª RegiãoA democracia é uma conquista que exige participação constante e ações contínuas de retroalimentação para que cada vez mais corresponda aos interesses da população. O momento presente é preocupante pelos riscos que se anunciam à democracia brasileira com desdobramento nos âmbitos sociais como o aprofundamento das desigualdades, os processos de exclusão, violência, opressão, além dos discursos de ódio e intolerância. As diversas formas de injustiças, desigualdades, preconceitos e violências causam sofrimento aos indivíduos, convocando a Psicologia a oferecer estratégias de resistência e de defesa do Estado Democrático de Direito.Item IV Congresso Nacional da Psicologia / IV Congresso Regional da Psicologia(2001-03) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / Vale do Paraíba e Litoral NorteMarço foi o mês da mulher: parabéns às mulheres que, maioritariamente, compõem a categoria profissional dos psicólogos. A Subsede Vale do Paraíba/Lit. Norte fez parceria com o SOS Mulher/Família, de Taubaté, para as comemorações da Semana da Mulher (em Taubaté e Caraguatatuba) e realização do Curso de Promotoras Legais Populares. Além disso, o tema do Café Filosófico, em 22 de fevereiro, foi "Sexualidade Feminina", contando com a participação da psicóloga Marta Maria Monteiro. Nesse número, nosso informativo homenageia todas as psicólogas competentes e batalhadoras do Vale, através da entrevista com a presidente do SOS Mulher Família de Taubaté, a psicóloga Débora Bonafé.Item Jornal da 2ª Mostra : MUITO A COMEMORAR, MUITO MAIS A FAZER! 20 de setembro de 2012(2012-09-20) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região; Conselho Federal de Psicologia; Federação Nacional dos PsicólogosJornal da 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia.Item Jornal da 2ª Mostra : MUITO A COMEMORAR, MUITO MAIS A FAZER! 21 de setembro de 2012(2012-09-21) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região; Federação Nacional dos Psicólogos; Conselho Federal de PsicologiaJornal da 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia.Item Jornal da 2ª Mostra : MUITO A COMEMORAR, MUITO MAIS A FAZER! 22 de setembro de 2012(2012-09-22) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região; Federação Nacional dos Psicólogos; Conselho Federal de PsicologiaJornal da 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia.Item Jornal do CRP / 06 / Em Santos, a atuação do CRP(1981-01) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoPretendemos apresentar, aqui. A linha básica de trabalho que propomos para o CRP-06. Este ê o primeiro contato que a chapa eleita para este Conselho tem com os psicólogos da 6ª Região, através deste jornal. Vivemos um momento político onde setores representativos da sociedade civil começam, graças ao resultado de grandes lutas, a promover uma ampliação do seu espaço político. E é a partir desse contexto que precisamos a direção que pretendemos imprimir ao Conselho: vale dizer, uma participação politica. Isto não significa, evidentemente, vincular o Conselho ã esfera político-partidária. Significa recuperar o sentido etimológico de politico, ou seja, a possibilidade de poder estabelecer junto com os psicólogos um ponto de vista critica racional sobre a coletividade: o direito de poder se opor, de poder questionar as condições nas quais somos chamados a intervir; em suma o direito de poder participar nas decisões que nos afetam Mas para obtermos essa participação politica, e preciso estabelecer uma solidariedade concreta entre os psicólogos. Sem essa solidariedade somos impotentes, incapazes de resolver os problemas que nos afligem A existência do Conselho não garante, por si só, essa solidariedade: o Conselho envolve, apenas, uma aglutinação formal e, nesse sentido, ele ó um órgão burocrático, imobilizador e imobilizante. Se ele se restringe a essa prática, permanece no controle de poucos e transforma-se mesmo contra sua vontade, num órgão totalitário A existência de uma solidariedade concreta e permanente criará condições para que possamos vencer as agressões existentes contra o presente Código de Ética, as condições inadequadas de exercido profissional, as utilizações indevidas da Psicologia, projetos tipo Julianelli. etc.Como tornar viável essa solidariedade? Transformando o Conselho em um órgão onde não há a imposição de uma vontade sobre as outras, criando condições para que todos os psicólogos unam suas forças, partilhem o seu trabalho e tomem as medidas adequadas para a realização das tareias que forem surgindo. Desta forma. o Conselho refletirá da maneira mais liei possível a influência de todos os pontos de vista presentes entre os psicólogos. È evidente que estaremos partilhando o poder que emana do Conselho mas com isso estaremos permitindo e possibilitando aos psicólogos que tomem decisões, que influam sobre aquilo que afeta direta ou indiretamente a sua existência profissional. Desejamos que o psicólogo se torne um dos agentes de transformação no processo social e, nesse sentido, e imprescindível que ele este/a a t e n t o á realidade brasileira, para orientar a sua prática no interesse daqueles que dela necessitam. Estaremos plenamente recompensados no momento em que os psicólogos unidos orientarem todas as suas condutas na direção que proporcionar uma melhor atuação profissional da categoria — que. neste momento, deixara de ser uma abstração para se tornar concreta — a partir de uma prática coletiva e cotidiana, voltada para as necessidades da maioria da população brasileiraItem Jornal do CRP / 06 / A nossa luta continua(1981-05) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoEditorial Emprego e Desemprego Desemprego é o assunto mais debatido na atual crise brasileira. Debatido e vivido.É notória a angústia dos alunos de Psicologia na hora de explicar às famílias que, após tantos anos de sacrifícios, a independência econômica ainda não é possível. É frequente que nos encontros com recém-formados tomemos conhecimento de suas sub-condições de emprego, ou que estão trabalhando nas mesmas funções que já desempenhavam enquanto estudantes,e, até mesmo que preenchem seu tempo fazendo novos cursos. Essa situação nos alarma a todos. E aqueles que estão empregados?Estão em boas condições?Em vista do grande número de serviços que presta, o Estado é, sem dúvida, o maior empregador de profissionais das áreas de Humanas. No entanto, a situação do psicólogo aí é bastante precária. O salário é baixo, as condições de vinculo empregatício deixam muito a desejar. Não existem cargos, não existe plano de carreira e grande parte dos psicólogos é contratada a titulo precário. A desvalorização da profissão é, assim, evidente.Contratando psicólogos sob o titulo de outras funções supervisor de curso,pesquisador de assuntos culturais e até guarda de presidio os órgãos públicos criam condições para que esssa situação se mantenha, pois contam com os serviços de psicólogos sem se comprometerem com condições mais dignas de trabalho. É preciso que os psicólogos se conscientizem de que o imobilismo diante dessa situação também favorece a sua perpetuação. É preciso que os psicólogos conheçam e participem da luta pela valorização de sua profissão. Já sabemos, por exemplo, que na Prefeitura de São Paulo há cargos não supridos (Secretarias de Higiene e Saúde) e há muitos psicólogos trabalhando a título precário (Secretaria de Educação e Cobes — Coordenadorla do Bem-Estar Social). E provavelmente situações semelhantes ocorrem em todas as esferas do setor público. A atual gestão do CRP-06 entende que estará cumprindo o seu papel ao apolar a luta dos psicólogos pela valorização de sua profissão, onde quer que ela se dê. Oferecendo-se como intermediário entre a categoria e os órgãos públicos, fazendo- se representante e outras formas que se fizeram necessárias. Sozinho, no entanto, o Conselho ó frágil.Os psicólogos aprovados em concurso da Prefeitura paulistana mobilizaram-se e se organizaram em defesa de seus direitos. Conseguiram, por isso, a prorrogação da validade do concurso por mais um ano. Outras vitórias virão.Ao CRP-06 Interessa também a situação dos psicólogos contratados a titulo precário,interessa que sejam abertos novos cargos, que seja criada a carreira para que possamos oferecer nossos serviços de maneira mais digna.Não podemos admitir que o desemprego e o mau emprego continuem a nos ameaçarItem Jornal do CRP / 06 / IR: psicólogos decidem levar luta até o final(1982-01) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoKassabs e Julianellis maquilados O projeto de lei 2.726. Que tanta repercussão causou entre os psicólogos pela restrição às nossas atividades e submetimento profissional à figura do médico, continua a se espalhar, implantando-se nos serviços de atendimento à saúde sob novas roupagens. É preciso vigilância e manter nosso repúdio. O projeto Julianelli, que era grosseiro em sua formulação, pois desconhecia avanços elementares tanto da Psicologia como da própria Medicina, vem-se maquilando, aperfeiçoando sua forma e revelando cada vez mais seus interesses. Entendemos que se tratade uma investida no sentido de garantir e estender o mercado, exercida por uma parcela de médicos e seus representantes, cujosinteresses nada tem a ver com o bem-estar da população ou com a Saúde do povo. Dentro de uma economia de livre empresa a competição, muitas vezes selvagem, é o recurso que os representantes da classe dominante usam para garantir e ampliar o mercado. Assim, com o grande aumento do número de profissionais da Saúde, em suas diferentes especialidades, principalmente nos grandes centros, as relações sociais tendem a se modificar na luta pela restrição do mercado uns dos outros. E nessa briga levam vantagem inicial os que já estão instalados, com poder econômico e politico, seja lá qual for sua procedência profissional, étnica ou religiosa Atualmente a luta especifica do profissional psicólogo vem sendo pelo reconhecimento de sua profissão. Este reconhecimento se dá pelo desenvolvimento e decisões autônomas e responsáveis das tarefas que lhe competem e pelo reconhecimento salarial compatível. Ora, vimos encontrando indivíduos de que a essência das ideias do Dr. Pedro Kassab, contidas no projeto de lei 2.726, continuam a ameaçar o exercício da profissão do psicólogo em seus direitos legais e legítimos. Vemos isso nas "Rotinas de Serviços e Controle" para Clinicas Ambulatoriais Psiquiátricas do INAMPS, que determinam que a solicitação "de tratamento psicoterapêutico deva ser feita exclusivamente pelo médico, assim como a extensão da duração do atendimento, prevista nas referidas Rotinas; vemos também na concessão de valores variados às Unidades de Serviço, discriminando o tratamento psicoterapêutico dos psicólogos em favor do médico, como também na questão do IR que, mais uma vez, ao reconhecer as declarações realizadas com psicoterapia apenas quando efetuadas com médicos, levará à curtíssimo prazo à restrição de nosso mercado de trabalho, além de desconhecer os direitos da profissão do psicólogo. Não fosse isso, ainda teríamos a discutir o fato de que não se pode considerar os serviços de atenção à Saúde como um bem a ser apropriado por esta ou aquela categoria profissional, mas, principalmente,uma questão que interessa à população e que, enquanto prestadores de serviços, os profissionais responsáveis devem debruçar-se sobre esse direito fundamental e, conjuntamente, propor soluções que atendam aos interesses da maioria da população.Item Jornal do CRP / 06 / "Menor infrator": vítima ou culpado?(1984-01) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Regiãocaridade e Menor infrator : vítima ou culpado ? O "menor" já se tornou uma questão pensada a nível nacional. A criação de instituições específicas para dar respostas a este "problema" social, recluindo ou propondo-se a recuperar e reeducar, é uma iniciativa que se firmou nas diretrizes da Funabem e das Febem, bem como na atuação das Secretarias de Promoção Social dos diferentes Estados. O menino ou a menina, invariavelmente provenientes de família de classe baixa, a quem se atribui o nome genérico de menor, é, via de regra, referido como vítima no discurso social, quando não coloca em risco a -tranquilidade da população. Assim, nas palavras do dr. Mário Altefender e Silva, secretário da Promoção Social, em 1976, o menor é vítima: "(...) da irresponsabilidade dos pais que o geraram e o abandonaram; (...) da dissolução da família e do mau exemplo dos pais; (...) de uma geração atribulada e muitas vezes não querida; (...) da subnutrição da infância, do analfabetismo e das estruturas sociais injustas que o marginalizam; (...) do mau contato ... ( Leia a edição completa em anexo)Item Jornal do CRP / 06 / 27 de agosto de 1992 30 anos de Psicologia(1992-05) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoEditorial Um Mês de Expectativa Dia 18 de maio, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, foi comemorado, este ano, em clima de grande expectativa. É que durante todo o mês esteve em pauta para votação, pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, o projeto de lei Paulo Delgado, que prevê a extinção progressiva dos manicômios e que está tramitando no Congresso Nacional. Previsto para ser votado no dia 13 de maio (data da comemoração da libertação dos escravos), a deliberação foi mais uma vez adiada, por falta de quórum. Não se pode deixar de registrar a decepção de entidades, técnicos, parentes de pacientes e pacientes que abraçaram a luta, com mais esse descaso por parte dos parlamentares. Entretanto, é preciso também registrar que, mesmo não tendo sido ainda aprovado o projeto, muitos avanços ocorreram nos últimos tempos, desde que sua discussão tomou conta da sociedade ... ( Continua na versão digital)Item Jornal do CRP / 06 / 28 DE AGOSTO: ELEIÇÕES PARA O CRP E PARA O CFP! Votar não é só uma obrigação de psicólogo, mas também é uma ocasião de se posicionar e participar democraticamente.(1989-09) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoEditorial Ações da Palavra, Aberta Avaliação dos três anos de gestão da Chapa Palavra Aberta I I no CRP-06 aponta que a principal característica de sua atuação foi a configuração da entidade como lugar de discussão teórica, técnica e prática da Psicologia enquanto profissão. Todas as ações do Conselho nesse período — desde as promoções maiores (como o I CONPSIC) até o simples trabalho cotidiano — convergiram para essa direção, circunscrevendo um perfil próprio tanto da entidade quanto do exercício profissional, como um todo. Consideramos a constituição de tal marca um avanço. E para que conseguíssemos concretizá-la foi muito importante a implementação de uma escuta aguçada e sistemática em relação às questões que surgem por parte tanto da demanda dos profissionais, quanto da demanda da clientela. Isto se deu por diferentes maneiras. A própria estrutura do Conselho, isto é, o funcionamento mesmo das suas comissões que se transformaram, por si, em fundamentais canais de escuta. Consultas, dúvidas que nos chegaram através das Comissões oficiais — como a de Ética e a de Orientação e Fiscalização — foram tomadas para discussão, respondidas e devolvidas na forma de proposta.