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Navegando CRP SP por Autor "Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região"
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Item Jornal do CRP / 06 / "Menor infrator": vítima ou culpado?(1984-01) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Regiãocaridade e Menor infrator : vítima ou culpado ? O "menor" já se tornou uma questão pensada a nível nacional. A criação de instituições específicas para dar respostas a este "problema" social, recluindo ou propondo-se a recuperar e reeducar, é uma iniciativa que se firmou nas diretrizes da Funabem e das Febem, bem como na atuação das Secretarias de Promoção Social dos diferentes Estados. O menino ou a menina, invariavelmente provenientes de família de classe baixa, a quem se atribui o nome genérico de menor, é, via de regra, referido como vítima no discurso social, quando não coloca em risco a -tranquilidade da população. Assim, nas palavras do dr. Mário Altefender e Silva, secretário da Promoção Social, em 1976, o menor é vítima: "(...) da irresponsabilidade dos pais que o geraram e o abandonaram; (...) da dissolução da família e do mau exemplo dos pais; (...) de uma geração atribulada e muitas vezes não querida; (...) da subnutrição da infância, do analfabetismo e das estruturas sociais injustas que o marginalizam; (...) do mau contato ... ( Leia a edição completa em anexo)Item Jornal do CRP / 06 / Da Palavra Aberta para a Saúde Mental(1984-04) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoCarta aberta a quem de direito SE OS GOVERNOS, PSIQUIATRAS, PSICÓLOGOS, ASSISTENTES SOCIAIS TÊM O VEREDICTO DA SOCIEDADE, O LOUCO NÃO TEM. O louco não tem o veredicto da sociedade. O Governo, o psiquiatra, o assistente social, sim. A estes cabe o poder do diagnóstico. Mas quantas supostas patologias são meras classificações, que vagueiam na complexidade da dinâmica do inconsciente e das verdadeiras razões da loucura. Resultado: o "louco", o desadaptado social, não são ouvidos. Eles sofrem de tanto enquadramento... È, portanto, legitimo que sua concepção de realidade seja ouvida. Ela expressa o caráter social do qual a loucura é um dos sintomas. Cabe ao profissional de saúde levantar questões como essa. Não para fazer disso mero objeto de estudo científico, mas para direcionar sua modalidade de tratamento. O indivíduo, se "louco"-, precisa do sedativo de sua doença como libertação e construção de vida. Para tratá-lo, importa pois acordá-lo dessa contradição. Esse instante, em que se abre um novo espaço político, é decisivo. Quantas já não são as ideias inovadoras e análises críticas da antipsiquiatria, psicanálise, contracultura, teatro, poesia e dos movimentos de vanguarda e alternativos. O trabalho proposto em equipes multiprofissionais será também, para os próprios profissionais, um abrir de olhos ao longo pesadelo, onde se está mergulhado, a fim de que passe a desvendar o quanto são alienantes e conciliatórias as "soluções" de compromisso entre as leis, costumes normativos e e as contraregras. Reconhecer as verdades da loucura, no lugar de encarcerá-las, tratar da saúde, da saúde de cada um e de todos — é a Saúde Pública (Continua na versão digital)Item Jornal do CRP / 06 / Equipes multidisciplinares de Saúde Mental Processo Seletivo é primeira conquista(1984-05) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoO Detran e o CRP Muitas questões têm sido levantadas pelos psicólogos a respeito das relações entre Detran e CRP. Sem entrar neste momento em considerações específicas, algumas preliminares devem ser colocadas. Os exames psicotécnicos realizados como exigência para emissão da Carteira de Habilitação são de responsabilidade do Detran. Como o uso de técnicas psicométricas é restrito ao profissional de Psicologia, o uso dessas técnicas está sujeito à fiscalização do CRP e nisso se incluem os exames chamados psicotécnicos realizados pelo Detran ou por entidades por ele credenciadas. Cabe ao Detran estabelecer ( Continua na versão digital)Item Jornal do CRP / 06 / Psicólogos pelas diretas(1984-02) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoO autoritarismo que atinge toda a sociedade, reproduzindo-se em todos os níveis e intoxicando todas as suas entidades, acabou abortando na maior luta social desta Pais nos últimos 20 anos. Psicólogos, sofremos como os demais os efeitos dessa doença social que, além de nos atingir como a qualquer outro cidadão (má administração, impostos etc), provoca reflexos na própria organização da nossa categoria. (Continua na versão digital)