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Item 53 anos do golpe - Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça(2017) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoNa semana em que o golpe completa 53 anos, vamos manter viva a memória de um dos mais tristes e violentos períodos da história do Brasil. Para que não se esqueça. Para que nunca mais aconteça.Item Aniela Meyer-Ginsberg: Pioneiros da Psicologia(2003) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoEste vídeo registra a contribuição da polonesa Aniela Meyer-Ginsberg para o desenvolvimento da Psicologia Social, Clínica, do Trabalho e Educacional. Seu esforço foi construir a Psicologia Social brasileira e latinoamericana adequando técnicas, métodos e temas da psicologia internacional. Interessada especialmente na psicologia intercultural, utilizou métodos comparativos em suas pesquisas. A filósofa atuou no Laboratório de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, no Laboratório de Psicologia Social da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, no Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT-SP), no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-SP), no Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP-RJ) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde, a partir de 1950, dirigiu o Centro de Orientação Psicológica do Instituto de Psicologia. Em 1972, com Joel Martins e Silvia Tatiana Maurer Lane, criou o curso de Pós-Graduação em Psicologia Social da PUC-SP, onde atuou até sua morte, em 1986.Item Aurora Maria Nascimento Furtado - 53 anos do golpe(2017-03-31) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoVamos homenagear psicólogas e estudantes de psicologia que lutaram e foram mortas pela ditadura militar. A primeira homenageada é Aurora Maria Nascimento Furtado, morta em 1972 aos 26 anos. Descrição do vídeo para pessoas com deficiência visual: o vídeo traz a imagem de Aurora Nascimento e o texto "Filha de Maria Lady e Mauro Furtado, nasceu em 17 de junto de 1946 e estudava psicologia na Universidade de São Paulo. Teve militância ativa no movimento estudantil e após o AI-5, passou a integrar a ALN (Aliança Libertadora Nacional).Durante uma batida policial realizada por uma patrulha em 9 de novembro de 1972, foi baleada e presa. Foi encaminhada à "Invernada de Olaria", delegacia da polícia civil ligada ao Esquadrão da Morte. Durante sua prisão, sofreu torturas no pau-de-arara, sessão de choques elétricos, somados a espancamentos, afogamentos e queimaduras. Aurora foi submetida a "Coroa-de-cristo", tira de aço com parafusos colocada na cabeça que apertada leva ao esmagamento do crânio, fazendo os olhos saltarem para fora das órbitas. No dia seguinte, o seu corpo foi encontrado crivado de balas em uma rua do bairro do Méier (RJ). O corpo de Aurora foi levado à São Paulo e entregue à família em caixão lacrado, com a determinação para que não fosse aberto. A família não acatou a ordem e obteve nova necrópsia do IML, que constatou no corpo de Aurora os inúmeros sinais das torturas sofridas. A trajetória de Aurora e seu sofrimento na tortura foram narrados no romance “Em Câmara Lenta”, escrito pelo ex-preso político e cineasta Renato Tapajós."Item Betti Katzenstein :Uma Psicóloga do Século XX(2001) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoBetti Katzenstein (1906 - 1981) foi uma das pioneiras da Psicologia em São Paulo em diversas áreas de atuação, na década de 1930: Psicologia do Desenvolvimento, Seleção e Orientação Profissional, Psicologia Hospitalar, Psicologia Clínica e Psicologia do Excepcional. Nascida na Alemanha em 1906 e formada pela Universidade de Hamburgo, emigrou ao Brasil em 1936. Trabalhou no Laboratório de Psicologia do Instituto de Educação da Universidade de São Paulo, na Cruzada Próinfância, no Senai, Idort e chefiou o Serviço de Educação Pré-primária do Estado de São Paulo. Considerada uma das maiores especialistas no atendimento de crianças com deficiências físicas e mentais, atuou na Apae, Pestalozzi e Lar-Escola São Francisco. Foi professora da Escola de Enfermagem da USP, da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e do Departamento de Psicologia da Unesp de Assis.Item Cesar Ades: Cerimônia presta homenagem ao psicólogo e lança Prêmio Monográfico em seu nome(2012-06-27) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região; Conselho Federal de PsicologiaRealizada pelo Conselho Federal de Psicologia, no auditório da sede do CRP SP, em São Paulo, a atividade prestou homenagem ao psicólogo e marcou o lançamento do Prêmio Monográfico Cesar Ades: Desafios para o Futuro da Psicologia.Item CRP SP - Projeto Diálogos 4 - João Augusto Pompéia(2000) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoQuando adolescente ele sonhava ser o Mandrake e manipular as circunstâncias da vida, por meio de hipnose. Acabou formando-se psicólogo pela PUC-SP em 1971 e, atualmente, é reconhecido como um pensador da psicoterapia alicerçada na abordagem fenomenológica. Professor da PUC-SP e Psicoterapeuta, João Augusto Pompéia é entrevistado pelos também psicólogos Miguel Pedrosa, Hélio Deliberador, Ida Cardinal, Eduardo Freire e Odette de Godoy Pinheiro nesta edição do Projeto Diálogos, gravada em 08 de Fevereiro de 2000.Item CRP SP - Projeto Diálogos 6 - Maria Helena Souza Patto(2000) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoDocente do Departamento de Psicologia de Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do Instituto de Psicologia da USP, a psicóloga Maria Helena Souza Patto é uma das mais importantes pesquisadoras brasileiras na área de Psicologia Escolar. É autora de livros de referência na área, como "Psicologia e Ideologia", de 1984, e "Produção do Fracasso Escolar", de 1990 (que ja vendeu cerca de 50 mil exemplares). Nesta entrevista ao Projetos Diálogos, ela explica as bases teóricas e metodológicas do seu trabalho, respondendo a perguntas das psicólogas Adriana Marcondes, Marilene Proença, Wanda Maria Junqueira e Ana Mercês Bahia Bock.Item Entre o Direito e a Lei: uma História da Psicologia Jurídica em São Paulo(2004) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoEste vídeo percorre a história da Psicologia Jurídica em São Paulo, desde as primeiras atuações na década de 1930 – em instituições como o Instituto de Biotipologia Criminal – , até se estabelecer como um campo definido de saber e uma especialidade da Psicologia. O psicólogo jurídico trabalha na interface da Psicologia com as áreas do Direito e da Justiça, basicamente nas Varas da Infância e Juventude, Varas da Família e Sucessões, no Sistema Penitenciário e como perito em ações cíveis e criminais. Com depoimentos dos psicólogos jurídicos Alvino de Sá, Dayse Bernardi, Fátima França e Sidney Shine, e material de pesquisa histórica, o vídeo percorre estas áreas de atuação, trazendo temas históricos, como a promulgação do ECA e suas implicações, e problematiza questões atuais, como, por exemplo, a abordagem da criminologia crítica. Atualmente, a Psicologia tem uma importante presença profissional, intelectual e política tanto em questões relacionadas à criminalidade e sistema penitenciário como naquelas relativas à infância, à adolescência e à família. O psicólogo atua participando inclusive do debate e da formulação nacional de políticas, campanhas educacionais e leis. A presença do psicólogo nestas áreas é considerada indispensável, não se restringindo à atividade avaliativa e pericial.Item História da Psicologia e as Relações Étnico Raciais(2016-08) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoOs documentários apresentados neste site foram produzidos pelo Projeto Memória da Psicologia do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. Enfatizando a trajetória de alguns pioneiros da profissão e de algumas das áreas da Psicologia, nossos objetivos são: - resgatar a História da Psicologia em São Paulo; - ampliar o campo de conhecimento; - possibilitar a reflexão sobre contexto atual da Psicologia e da função social do psicólogo; Portanto, é um trabalho que contribui na construção da identidade do psicólogo.Item História da Psicologia e as Relações Étnico Raciais - Legendas em Espanhol(2016-09) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoOs documentários apresentados neste site foram produzidos pelo Projeto Memória da Psicologia do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. Enfatizando a trajetória de alguns pioneiros da profissão e de algumas das áreas da Psicologia, nossos objetivos são: - resgatar a História da Psicologia em São Paulo; - ampliar o campo de conhecimento; - possibilitar a reflexão sobre contexto atual da Psicologia e da função social do psicólogo; Portanto, é um trabalho que contribui na construção da identidade do psicólogo.Item História da Psicologia e as Relações Étnico Raciais - Legendas em Inglês.(2016-09) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoProjeto Memória da Psicologia, realizado pelo Conselho Regional de São Paulo, contando a História da Psicologia e as Relações étnico raciais. Enfatizando a trajetória de alguns pioneiros da profissão e de algumas das áreas da Psicologia, nossos objetivos são: - resgatar a História da Psicologia em São Paulo; - ampliar o campo de conhecimento; - possibilitar a reflexão sobre contexto atual da Psicologia e da função social do psicólogo; Portanto, é um trabalho que contribui na construção da identidade do psicólogo.Item História da Psicologia e as Relações Étnico Raciais - Legendas em Português(2016-09) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoOs documentários apresentados neste site foram produzidos pelo Projeto Memória da Psicologia do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. Enfatizando a trajetória de alguns pioneiros da profissão e de algumas das áreas da Psicologia, nossos objetivos são: - resgatar a História da Psicologia em São Paulo; - ampliar o campo de conhecimento; - possibilitar a reflexão sobre contexto atual da Psicologia e da função social do psicólogo; Portanto, é um trabalho que contribui na construção da identidade do psicólogo.Item Uma História da Psicologia Organizacional e do Trabalho em São Paulo(2010) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoUma História da Psicologia Organizacional e do Trabalho mostra alguns dos caminhos que a Psicologia percorreu desde a primeira metade do século 20 até os dias de hoje, em sua relação com o mundo do trabalho. Dos testes e avaliações até a questão da saúde do trabalhador, a Psicologia acompanhou a transformação do Brasil Rural em país urbano e industrializado, passou pelas grandes crises da economia que mudaram o conceito de emprego e chega ao século 21, cheia de questionamentos e vislumbrando outros meios de inserção como o trabalho junto a cooperativas de economia solidária. Nesse documentário você vai conhecer a história da Psicologia Organizacional e do Trabalho contada por alguns de seus protagonistas; a história de uma Psicologia viva, em movimento. Atenta às mudanças no homem, no trabalho e na tensa e revolucionária relação entre os dois.Item História e Memória da Psicologia em SP - Percursos da Psicologia Clínica em São Paulo(2013) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoA história da Psicologia Clínica se confunde com a trajetória da própria Psicologia. A face mais visível da Psicologia Clínica é o atendimento em consultório particular, mas existe, desde seu início, uma vertente igualmente importante de trabalho e atendimento na esfera pública, foco principal deste documentário. O vídeo registra os percursos da Psicologia Clínica desde a década de 1930, com a criação dos primeiros serviços, como a Clínica de Orientação Infantil na Seção de Higiene Mental do Escolar. Passa também pelos primeiros núcleos de formação, pela luta em prol do reconhecimento da profissão, pela criação das graduações em Psicologia, pela difusão das atividades diagnósticas e terapêuticas e pela instauração de diversas práticas de trabalho em Psicologia Clínica no setor público, instituindo novas formas de atendimento e de atuação. Com depoimentos das profissionais pioneiros (as) e material de pesquisa histórica documental e iconográfica, este vídeo recupera a trajetória da Psicologia Clínica em serviços de atendimento público e nas equipes de saúde, além de descrever e discutir as várias formas de atuação e a consolidação do campo profissional.Item Iara Iavelberg - 53 anos do golpe(2018-03) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoDando continuidade a nossa homenagem às psicólogas e estudantes de psicologia na semana dos 53 anos do golpe, Iara Iavelberg, morta em 1971 aos 27 anos. Descrição do vídeo para pessoas com deficiência visual: o vídeo traz a imagem de Iara Iavelberg e o texto: "Filha de Eva e David Iavelberg, nasceu em 7 de maio de 1944, era psicóloga e professora universitária. Ingressou em 1971 no Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), junto a seu companheiro, Carlos Lamarca. Após alguns meses no Rio de Janeiro, ambos foram à Bahia. Lamarca foi mandado para o sertão e Iara para a capital. Em agosto de 1971, policiais cercaram o apartamento onde a militante estava escondida. Iara conseguiu se refugiar no apartamento vizinho, mas foi encurralada pela polícia. Sua morte foi encoberta pelo segredo. A versão oficial, conforme nota divulgada na época pelos órgãos de segurança, afirma que Iara teria se matado. Iara foi sepultada na ala dedicada aos suicidas no cemitério judaico do Butantã, a família só conseguiu direito de exumação em 2003. A perícia legal comprovou que Iara foi vítima de assassinato, e não de suicídio. Em 2014 foi lançado o documentário “Em busca de Iara”, realizado por sua sobrinha Mariana Pamplona."Item Imagens de Magui, Maria Margarida de Carvalho(2001) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoEste vídeo inaugura a série História e Memória da Psicologia em São Paulo, do CRP SP, apresentando a trajetória profissional da psicóloga pioneira Maria Margarida Moreira Jorge de Carvalho. Magui participou da fundação do primeiro curso de Psicologia na USP. Responsável pela matéria Seleção e Orientação Profissional, criou um projeto experimental teórico e vivencial que deu origem a uma metodologia própria de trabalho, a Orientação Profissional em Dinâmica de Grupo. Dessa experiência iniciou-se o Serviço de Orientação Profissional na USP, até hoje em funcionamento. Aposentada em 1983 da tarefa docente, manteve sua atividade como psicoterapeuta, iniciada em 1968. Na década de 70, inovou na área da arte-terapia com os trabalhos realizados na Penitenciária do Estado de SP e no Setor de Psiquiatria do Hospital do Servidor Público. Nos anos 80, dedicou-se ao trabalho com pacientes de câncer e encontrou na hipnoterapia, de Milton Erickson, um recurso para ajudar essas pessoas.Item João Carvalhaes: Pioneiro da Psicologia do Esporte(2001) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoA atuação de João Carvalhaes no esporte começou com o boxe, passou pelos cursos para juízes e árbitros de futebol e pelo acompanhamento de equipes durante campeonatos em nível internacional. Sua atuação ganhou visibilidade em 1958, quando integrou a equipe técnica da Seleção Brasileira de Futebol, campeã da Copa do Mundo, na Suécia. Preocupado com a formação integral do atleta e com o rigor científico em seu trabalho, João Carvalhaes aplicou testes, fez dinâmicas de grupo e conversas individuais, ao mesmo tempo em que publicou artigos, proferiu palestras e participou de congressos. Nessa interseção inaugurou, em âmbito mundial, a Psicologia do Esporte e expôs o trabalho do psicólogo ao grande público.Item Lançamento do Livro : A Verdade é Revolucionária(2014-09-13) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoSão os nossos discursos, que produzem verdades e instituem nossos modos de existir. Verdades atravessadas pelas histórias que vão sendo contadas. Histórias que produzem presente. Presente produtor de modos de ser, estar, saber e viver no mundo. Com essas palavras é apresentado o livro A Verdade é Revolucionária: testemunhos e memórias de psicólogas e psicólogos sobre a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985). O trabalho foi uma iniciativa do Conselho Federal de Psicologia, juntamente com o empenho e esforço de grande equipe que congregou o Sistema de Conselhos Regionais de Psicologia (conselheiras/os, equipe técnica e colaboradores/as). Cumpre destacar a dedicação da Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFP, à época, coordenada pelo colega Pedro Paulo Bicalho. As entrevistas necessárias à coleta de narrativas foram realizadas pelas equipes dos Conselhos Regionais e das Comissões de Direitos Humanos dos Regionais (conselheiros/as, quadro técnico e colaboradores/as). Com relação à atuação do CRP SP, fazemos especial menção ao empenho dos membros (conselheiros/as e colaboradores/as) e quadro técnico da Comissão de Direitos Humanos de nosso Regional. Graças aos esforços empreendidos, do total de 57 (cinquenta e sete) narrativas que constituem o livro, nada menos que 24 (vinte e quatro) são de colegas de nosso regional. Certamente não se trata de uma disputa por número de narrativas recolhidas, mas de reconhecimento e prova de confiança com o empenho de nossas equipes. Num período de atividades intensas, onde nosso país inicia - mesmo que tardiamente - seus passos na Justiça de Transição e no Direito à Memória e à Verdade, somos desafiadas/os a compartilhar as narrativas de psicólogas e psicólogos que tiveram suas trajetórias marcadas pelo recente período de Ditadura Civil-Militar (1964-1985). O presente livro reafirma o tríptico necessário à efetivação de Direitos Humanos: cessação das violações, empreender esforços em prol da não repetição de violações e reparação do dano. Narrar as experiências vividas, longe de ser um instrumento de revitimização, guarda em si um caráter sumamente libertador. Narrar é ressignificar e trazer presente sonhos e expectativas, dores e desafios; é recordar daqueles/as que já se foram, reatando alguns laços e formandos outros; narrar é unir passado e presente, garantindo um futuro mais justo e digno.Item Liliana Inés Goldemberg - 53 anos do golpe(2018-03) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª RegiãoDando continuidade a nossa homenagem às psicólogas e estudantes de psicologia na semana dos 53 anos do golpe, Liliana Inés Goldemberg, morta aos 27 anos. Descrição do vídeo para pessoas com deficiência visual: o vídeo traz a imagem de Liliana e o texto "Liliana Inés Goldemberg. Filha de Isabel Alicia Fernández e Mauricio Goldenberg, nasceu em Buenos Aires em 1953 e cursava o segundo ano de Psicologia na Universidade de Buenos Aires. Tornou-se militante política em Mar Del Plata e posteriormente, retornou a Buenos Aires, quando partiu para o exílio em função do endurecimento da ditadura militar Argentina, implantada em 1976. Em 1980, regressava ao seu país passando pelo Brasil, junto com seu companheiro a Eduardo Gonzalo Escabosa, na travessia entre o Porto Meira e Puerto Iguazú, na margem argentina do rio Paraná. A lancha em que se encontrava foi parada por dois policiais brasileiros que estavam a bordo, e que os ameaçaram apontando-lhes as armas. Lilian e Eduardo puderam ver que mais policiais desciam na outra margem, vindos da Argentina. Assim que perceberam ser uma armadilha, preferiram morrer a serem torturados. Ingeriram uma dose letal em cápsulas de cianureto que portavam e morreram envenenados em trinta segundos. O cerco ao casal foi uma ação da Operação Condor, que envolvia as ditaduras do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.Item Marilene Villas-Boas Pinto - 53 anos do golpe(2017-03-31)Nossa homenageada hoje, na semana dos 53 anos do golpe, é Marilene Villas-Boas Pinto, morta em 1971 aos 22 anos Descrição do vídeo para pessoas com deficiência visual: o vídeo mostra a imagem de Marilene e o texto: "Marilena Villas-Boas Pinto. Filha de Avelina Villas-Boas Pinto e Feliciano Pinto, nasceu em 8 de julho de 1948 e cursava o 2º ano de psicologia na Universidade Santa Úrsula. Sua militância estudantil a fez ser perseguida pelo regime militar, levando-a clandestinidade. Integrou a ALN e posteriormente ao Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Marilene foi presa e morta nos primeiros dias de abril de 1971, no Rio de Janeiro. A versão de sua morte divulgada pelos órgãos de segurança registrava que em enfrentamento com agentes da Brigada de Paraquedistas do Exército, Marilena fora ferida, morrendo posteriormente. Conforme informação do Ministério do Exército, de 23/04/71, localizada nos arquivos do DOPS, Marilena foi levada para uma casa em Petrópolis (RJ), local que ficou conhecido como “Casa da Morte”. Marilene foi torturada até ser morta com um tiro no pulmão, aos 22 anos. Sua família, após muitas procuras e intermediações, conseguiu resgatar o corpo do Hospital Central do Exército. Seu caixão foi entregue à família lacrado e durante o enterro militares à paisana fizeram provocações aos presentes. Marilene foi enterrada em 05 de abril de 1971 no Cemitério São Francisco Xavier (RJ)."