Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região2018-04-162018-04-162017-03-31https://cedoc.crpsp.org.br//1/2682Vamos homenagear psicólogas e estudantes de psicologia que lutaram e foram mortas pela ditadura militar. A primeira homenageada é Aurora Maria Nascimento Furtado, morta em 1972 aos 26 anos. Descrição do vídeo para pessoas com deficiência visual: o vídeo traz a imagem de Aurora Nascimento e o texto "Filha de Maria Lady e Mauro Furtado, nasceu em 17 de junto de 1946 e estudava psicologia na Universidade de São Paulo. Teve militância ativa no movimento estudantil e após o AI-5, passou a integrar a ALN (Aliança Libertadora Nacional).Durante uma batida policial realizada por uma patrulha em 9 de novembro de 1972, foi baleada e presa. Foi encaminhada à "Invernada de Olaria", delegacia da polícia civil ligada ao Esquadrão da Morte. Durante sua prisão, sofreu torturas no pau-de-arara, sessão de choques elétricos, somados a espancamentos, afogamentos e queimaduras. Aurora foi submetida a "Coroa-de-cristo", tira de aço com parafusos colocada na cabeça que apertada leva ao esmagamento do crânio, fazendo os olhos saltarem para fora das órbitas. No dia seguinte, o seu corpo foi encontrado crivado de balas em uma rua do bairro do Méier (RJ). O corpo de Aurora foi levado à São Paulo e entregue à família em caixão lacrado, com a determinação para que não fosse aberto. A família não acatou a ordem e obteve nova necrópsia do IML, que constatou no corpo de Aurora os inúmeros sinais das torturas sofridas. A trajetória de Aurora e seu sofrimento na tortura foram narrados no romance “Em Câmara Lenta”, escrito pelo ex-preso político e cineasta Renato Tapajós."Aurora Maria Nascimento FurtadoDitadura MilitarDitadura civil-militar (1964-1985)Direitos HumanosAurora Maria Nascimento Furtado - 53 anos do golpeVídeo