VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário

Resumo

O sergipano Arthur Bispo do Rosário (1911-1989), foi internado no dia 25 de janeiro de 1939 na Colónia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro. Viveu cinco décadas trancafiado. Negro, solteiro, de naturalidade desconhecida, sem parentes, sem profissão e com antecedentes criminais, foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide. Na Colônia produzia mantos e estandartes, bordados e miniaturas recobertos por fio azul, que obtinha desfiando o uniforme usado pelas/os internas/os. No início dos anos 60, morou isolado no sótão e desenvolveu grande parte de sua produção. Durante os 25 anos ininterruptos que passou sem sair do manicômio, produziu 804 obras. Considerado um artista de vanguarda, criador de objetos tridimensionais e precursor do que viria se chamar instalação, suas obras já foram expostas em grandes museus do Brasil e do mundo. O Prêmio visa homenagear esse artista que, mesmo em condições adversas, tornou-se referência para o mundo das artes.

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Palavras-chave

Direitos Humanos, Luta Antimanicomial, Saúde Mental, VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário

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