DIREITOS HUMANOS
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Navegando DIREITOS HUMANOS por Autor "Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / Sorocaba"
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Item SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região(2015) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / SorocabaMesmo antes da assinatura do TAC, em 2012, alguns poucos profissionais da cidade de Sorocaba tentavam abrir brechas nas relações manicomiais, levando as pessoas estigmatizadas pela loucura a ocupar a cidade. Contudo após 2014, ano em que a Desinstitucionalização recebeu maior apoio, muitos foram os eventos produzidos para ocupação da cidade pelas pessoas que estavam enclausuradas nos Manicômios. As atividades culturais promovidas e ocupadas tinham a intenção de mudar a visão da população sobre a loucura, provocando uma mudança na sociedade e não normatizando a loucura, dessa forma garantindo o direito ao convívio em comunidade, à liberdade e ao acesso à cidade - e assim o acesso integral aos serviços de saúde e outros dispositivos do município.Item SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região(2015-11) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / SorocabaMaterial Promocional - Banner - SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região.Item SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região / SEMINÁRIO: SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS(2015-05) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / SorocabaDo dia 13 ao dia 15 de maio de 2015, no Núcleo ETC – Educação, Tecnologia e Cultura da UFSCar Sorocaba, aconteceu um Seminário em comemoração a Semana da Luta Antimanicomial. organizado pelo Movimento Social Loucos Pelo Mundo e o Conselho Regional de Psicologia em colaboração com o Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba – FLAMAS, UNISO, UFSCar e SESC. Foram três noites de palestras, denúncias e debates, cujos temas traziam a discussão a realidade do processo de desospitalização dos Hospitais Psiquiátricos de Sorocaba e Região desde a Assinatura do Termo de Ajuste de Conduta – TAC, e principalmente a forma como a Rede de Atenção Psicossocial – a RAPS estava sendo organizada de forma precária para o efetivo atendimento dos usuários que estavam de saída dos hospitais. Foi discutida também a importante questão das curatelas nos casos dos usuários dos hospitais psiquiátricos. Dentre os convidados para as mesas estiveram: Defensoria Pública do Estado, Associação Brasileira de Saúde Mental - ABRASME, Fórum Popular em Saúde em Sorocaba, Usuários(as), Aprimorandos(as) e Trabalhadores(as) da Rede de Saúde Mental, Membros dos Movimentos Sociais Antimonicomiais, Loucos Pelo Mundo e FLAMAS.Item SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região /PRÊMIO DIREITOS HUMANOS 2011: Categoria Combate à Tortura (09/12/2011)(2015) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / SorocabaEm dezembro de 2011, o FLAMAS recebeu o Prêmio Direitos Humanos, em reconhecimento à contribuição do Fórum no combate à tortura. A pesquisa do FLAMAS denunciou as mortes nos manicômios de Sorocaba e região, mobilizando o Poder Público e a sociedade civil para a apuração das condições dos internos de manicômios da região, verificando violações sistemáticas de direitos humanos. A pesquisa foi também o marco disparador do processo de desinstitucionalização das pessoas internadas (algumas há décadas) nestes manicômios. Apesar do largo reconhecimento social e institucional das denúncias, pelo menos 02 membros do FLAMAS foram perseguidos e processados criminalmente por calúnia. Nesses mais de 06 anos do FLAMAS, muitos integrantes já deixaram o coletivo, mas fazemos aqui nossa homenagem a todas e todos que enfrentaram e ainda hoje enfrentam as forças manicomiais de Sorocaba, em defesa dos Direitos Humanos.Item SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região.(2015-11) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / SorocabaMaterial Promocional - Banner - SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região.Item SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região.(2015-11) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / SorocabaMaterial Promocional - Banner - SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e RegiãoItem SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região.(2015-11) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / SorocabaMaterial Promocional - Banner - SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região.Item SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região.(2018-02) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / SorocabaMaterial Promocional - Banner - SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região.Item SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região.(2015-11) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / SorocabaMaterial Promocional - Banner - III Fórum de Saúde Mental da APSP - SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: Desafios do processo de desinstitucionalização de Sorocaba e Região.Item Semana da Luta Antimanicomial Sorocaba 2011: FLAMAS - Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba: em luto pelas mortes que ocorreram nos manicômios de Sorocaba e Região(2011-05) Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / SorocabaFórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba “Por uma SOROCABA SEM manicômios” Já não é novidade a situação da saúde mental em Sorocaba. O fato da singular (e alarmante) concentração de leitos psiquiátricos de longa permanência na cidade e na região vem chamando constantemente a atenção das “autoridades” no assunto (poder público, gestores e empresários do ramo). Principalmente em função da mobilização do movimento social da luta antimanicomial, através de um grupo organizado chamado FLAMAS [Fórum da Luta AntiMAnicomial de Sorocaba]. Em parceria com vários contatos e redes articuladas em torna das lutas pelos direitos humanos, inclusive com familiares e portadores de sofrimento psíquico, milita pela bandeira da Luta Antimanicomial, sustentando com cada vez mais força este que foi o lema que nasceu praticamente junto com o movimento em prol da Reforma Psiquiátrica; “Por uma sociedade sem manicômios”. O grupo reúne agentes de diversos segmentos sociais: de estudantes e professores a profissionais da saúde mental e áreas afins, as mais diversas. O resultado vem sendo colhido pouco a pouco. Com o trabalho de ampliação de envolvidos nas discussões vem se produzindo um refinamento do discurso do grupo, suas críticas, propostas e a leitura feita da situação do município e da região. Os avanços são inegáveis. Começaram, há alguns anos, com a ampliação do número de participantes. Hoje, de certa forma, trabalhamos juntos na construção da vinda da subsede do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo para a cidade. As conquistas são significativas. Mostram também àqueles que tendem ainda à personalização do debate e à simplificação de uma questão altamente complexa, que o que se está buscando construir, substituir, transformar e ressignificar, não é mera querela em torno de questões políticas, de status ou qualquer outra coisa que o valha: trata-se aqui de um movimento necessário e urgente na direção da substituição da lógica manicomial que demanda ações em níveis muito além da simples diminuição de leitos. A Reforma Psiquiátrica, e mais precisamente a Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, esta que nasce como proposta e como diretriz formulada a partir do discurso dos usuários, a partir do seu envolvimento e do seu engajamento na melhoria das condições de tratamento nos serviços de saúde mental substitutivos e na extinção acelerada dos leitos psiquiátricos de longa duração, mostra que não bastam apenas novos (re)arranjos (em muitos casos) do equipamento técnico-científico ou da distribuição organizacional das tarefas institucionais. A Reforma Psiquiátrica Antimanicomial é e precisa ser, necessariamente “Intersetorial”, envolver outros setores da sociedade. A Reforma Psiquiátrica Antimanicomial requer uma mudança de cultura. Uma mudança política, econômica, cultural, logística e operacional da relação que se mantém hoje com a singularidade idiossincrásica da experiência psicótica, enquanto paradigma mais radical de diferença em relação à busca pela racionalização instrumental utópica do/no ocidente. Nosso compromisso é a luta pela implementação da Reforma na cidade de Sorocaba e na região, tendo como pontos de partida os segmentos dos envolvidos, principalmente do FLAMAS, mas procurando ampliar os desdobramentos necessários para uma mudança cultural, de renovação dos campos de inserção dos usuários e de valorização da dimensão social e pública da existênica humana. Ao lutarmos aqui pela garantia dos direitos humanos dos portadores de sofrimento psíquico, estamos lutando para garantir que uma das dimensões mais fundamentais para o usufruto inclusive de muitos outros direitos, humanos e constitucionais, precisa de atenção digna, aberta à escuta, ao diálogo com o próprio sujeito, ouvindo a dimensão da singularidade com que ele vivencia sua condição e incluindo-o no processo de construção de seu tratamento. Nossa luta é para que a “terra rasgada” não continue sendo uma simples vala, um buraco no chão onde são “depositados” seres humanos que sofrem. Para além da restrição física dos muros dos hospitais, e química – pesada – da medicalização, nossa luta é contra a lógica manicomial. Esta lógica que não se encontra fechada dentro do hospital. Encontra-se na cabeça das pessoas, silenciando os gritos da diferença e da alteridade, fechando as portas, principalmente, da vontade política para a mudança. Por isso, com Paulo Freire, acreditamos que “para tornar possível amanhã o que é impossível hoje, é preciso fazer o que é possível hoje”. Nós estamos fazendo acontecer. ( Fonte: https://flamasorocaba.wordpress.com/)