II SEMINÁRIO DA BAIXADA SANTISTA SOBRE MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA SOCIEDADE
Área
PSICOLOGIA DA SAÚDEProcesso
Processos de ComunicaçãoDate
2012-10-23Author
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região
Metadata
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O aumento significativo do uso de medicamentos em crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem e/ou com "problemas de comportamento", especialmente o Metilfenidato, tem preocupado vários segmentos da sociedade que lutam por uma educação de qualidade e pela garantia dos seus direitos. O Brasil é o primeiro maior consumidor de antidepressivos e o segundo maior consumidor do medicamento metilfenidato, conhecido como Ritalina. Em Santos, por exemplo, de 2008 para 2010 ocorreu um aumento de mais de 150% na distribuição desse medicamento pela Prefeitura aos serviços de saúde.
Diante desses fatos, há que se questionar o processo de adoecimento massivo da sociedade, onde crianças e jovens estão sendo diagnosticados como portadores de distúrbios do comportamento ou da aprendizagem, a partir de um referencial exclusivamente biológico. Quais as consequências para o seu desenvolvimento, quando não avaliamos e não intervimos no contexto no qual estão inseridos? Como as famílias, os educadores, os profissionais da saúde e os demais atores sociais têm respondido a essa realidade, na qual crianças e jovens que são tidos como "problema", são encaminhados para o médico ou para a justiça resolver?
É com o objetivo de contribuir com o debate que o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira, em parceria com o Núcleo Baixada Santista do Fórum sobre Medicalização da Educação, com a UNIFESP e com a UNISANTOS, apresenta o II Seminário da Baixada Santista sobre Medicalização da Educação e da Sociedade: fabricando doenças e aprisionando vidas.
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