I Encontro Estadual de Centros de Convivência: a delicada arte de produzir encontros
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Processos de ComunicaçãoDate
2011-09-23Author
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região / Campinas
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"I ENCONTRO ESTADUAL DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA: a delicada arte de produzir encontros"
O evento acontece em Campinas, no dia 23 de setembro de 2011, realizado através da parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde/Campinas e o Conselho Regional de Psicologia/SP, com apoio do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira e da CATI/Campinas.
Apresentação:
A partir de 2001, com a promulgação da Lei 10216, uma série de transformações na assistência em Saúde Mental
está em curso no País. Houve uma ampliação significativa dos números de CAPS, de Residências Terapêuticas, e
as formas de cuidar dos sujeitos adoecidos psiquicamente têm se transformado no cotidiano. O cuidado em
liberdade, a inclusão social, a autonomia vão permeando as ações e os serviços da rede substitutiva de atenção
em Saúde Mental. Os Centros de Convivência são dispositivos fundamentais integrantes dessa rede. No Estado
de São Paulo temos hoje 35 Centros concentrados em cinco municípios apenas: 21 na cidade de São Paulo,
11 em Campinas, 1 em Embu das Artes, 1 em Mogi das Cruzes e Taboão da Serra.
Da riqueza dessa experiência ímpar de inclusão social por meio do encontro das diferenças, surge a necessidade
de realizar um encontro para discutir e problematizar o que são os Centros de Convivência e que lugar têm de
fato ocupado na rede substitutiva. De que forma contribuem para a desinstitucionalização e a desconstrução do
modelo e das práticas manicomiais? Como estão constituídas as experiências de Economia Solidária nesses
locais? Qual a construção possível com a rede intersetorial?
Há muito a ser contado, mostrado, pensado, refletido… Muita delicadeza construída no cotidiano entre
trabalhadores e usuários, que passa por trocas de todos os tipos, desvios singelos, sutis a tudo que estigmatiza,
amordaça, paralisa, num local onde a consigna não é a doença, o que falta, mas, sim, a potência, o saudável, o
criativo, o movimento, a vida…, que, apesar de tudo, ainda pode ser bonita! Práticas que respondem de maneira
contra-hegemônica à patologização de toda forma de sofrimento e solidão, por meio de linhas, tecidos, miçangas,
dança, teatro; medicaliza-se menos; respostas mais solidárias às mazelas da violência e do desemprego são
alinhavadas em praças e bairros; as dores de corpos e almas ganham nova tradução com movimentos, cores,
fitas, música, baile; temperos especiais são os ingredientes das oficinas de culinária que dão novos sabores a
bolos, pastéis e a vida de todas e todos que adentram os seus espaços (site do CRP/SP).
Seja bem vindo!
Vamos juntos refletir e celebrar a práxis Antimanicomial!
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