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dc.contributor.authorConselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região
dc.date.accessioned2017-06-06T15:36:55Z
dc.date.available2017-06-06T15:36:55Z
dc.date.issued1981-05
dc.identifier.urihttp://cedoc.crpsp.org.br/1/364
dc.description.abstractEditorial Emprego e Desemprego Desemprego é o assunto mais debatido na atual crise brasileira. Debatido e vivido.É notória a angústia dos alunos de Psicologia na hora de explicar às famílias que, após tantos anos de sacrifícios, a independência econômica ainda não é possível. É frequente que nos encontros com recém-formados tomemos conhecimento de suas sub-condições de emprego, ou que estão trabalhando nas mesmas funções que já desempenhavam enquanto estudantes,e, até mesmo que preenchem seu tempo fazendo novos cursos. Essa situação nos alarma a todos. E aqueles que estão empregados?Estão em boas condições?Em vista do grande número de serviços que presta, o Estado é, sem dúvida, o maior empregador de profissionais das áreas de Humanas. No entanto, a situação do psicólogo aí é bastante precária. O salário é baixo, as condições de vinculo empregatício deixam muito a desejar. Não existem cargos, não existe plano de carreira e grande parte dos psicólogos é contratada a titulo precário. A desvalorização da profissão é, assim, evidente.Contratando psicólogos sob o titulo de outras funções supervisor de curso,pesquisador de assuntos culturais e até guarda de presidio os órgãos públicos criam condições para que esssa situação se mantenha, pois contam com os serviços de psicólogos sem se comprometerem com condições mais dignas de trabalho. É preciso que os psicólogos se conscientizem de que o imobilismo diante dessa situação também favorece a sua perpetuação. É preciso que os psicólogos conheçam e participem da luta pela valorização de sua profissão. Já sabemos, por exemplo, que na Prefeitura de São Paulo há cargos não supridos (Secretarias de Higiene e Saúde) e há muitos psicólogos trabalhando a título precário (Secretaria de Educação e Cobes — Coordenadorla do Bem-Estar Social). E provavelmente situações semelhantes ocorrem em todas as esferas do setor público. A atual gestão do CRP-06 entende que estará cumprindo o seu papel ao apolar a luta dos psicólogos pela valorização de sua profissão, onde quer que ela se dê. Oferecendo-se como intermediário entre a categoria e os órgãos públicos, fazendo- se representante e outras formas que se fizeram necessárias. Sozinho, no entanto, o Conselho ó frágil.Os psicólogos aprovados em concurso da Prefeitura paulistana mobilizaram-se e se organizaram em defesa de seus direitos. Conseguiram, por isso, a prorrogação da validade do concurso por mais um ano. Outras vitórias virão.Ao CRP-06 Interessa também a situação dos psicólogos contratados a titulo precário,interessa que sejam abertos novos cargos, que seja criada a carreira para que possamos oferecer nossos serviços de maneira mais digna.Não podemos admitir que o desemprego e o mau emprego continuem a nos ameaçarpt_BR
dc.subjectValorização profissionalpt_BR
dc.subjectSindicalizaçãopt_BR
dc.subjectCódigo de Éticapt_BR
dc.subjectInscrição profissionalpt_BR
dc.subjectConcurso Públicopt_BR
dc.titleJornal do CRP / 06 / A nossa luta continuapt_BR
dc.typeJornalpt_BR
cedoc.customizado.Número03
cedoc.customizado.ÁreaCOMUNICAÇÃO SOCIALpt_BR
cedoc.customizado.ProcessodeTrabalhoProcessos de Comunicaçãopt_BR
cedoc.customizado.LocalSão Paulo


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