Vídeoshttp://cedoc.crpsp.org.br/1/962024-03-28T21:34:28Z2024-03-28T21:34:28ZAurora Maria Nascimento Furtado - 53 anos do golpeConselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Regiãohttp://cedoc.crpsp.org.br/1/26822018-05-07T22:09:58Z2017-03-31T00:00:00ZAurora Maria Nascimento Furtado - 53 anos do golpe
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região
Vamos homenagear psicólogas e estudantes de psicologia que lutaram e foram mortas pela ditadura militar. A primeira homenageada é Aurora Maria Nascimento Furtado, morta em 1972 aos 26 anos.
Descrição do vídeo para pessoas com deficiência visual: o vídeo traz a imagem de Aurora Nascimento e o texto "Filha de Maria Lady e Mauro Furtado, nasceu em 17 de junto de 1946 e estudava psicologia na Universidade de São Paulo. Teve militância ativa no movimento estudantil e após o AI-5, passou a integrar a ALN (Aliança Libertadora Nacional).Durante uma batida policial realizada por uma patrulha em 9 de novembro de 1972, foi baleada e presa. Foi encaminhada à "Invernada de Olaria", delegacia da polícia civil ligada ao Esquadrão da Morte. Durante sua prisão, sofreu torturas no pau-de-arara, sessão de choques elétricos, somados a espancamentos, afogamentos e queimaduras. Aurora foi submetida a "Coroa-de-cristo", tira de aço com parafusos colocada na cabeça que apertada leva ao esmagamento do crânio, fazendo os olhos saltarem para fora das órbitas. No dia seguinte, o seu corpo foi encontrado crivado de balas em uma rua do bairro do Méier (RJ). O corpo de Aurora foi levado à São Paulo e entregue à família em caixão lacrado, com a determinação para que não fosse aberto. A família não acatou a ordem e obteve nova necrópsia do IML, que constatou no corpo de Aurora os inúmeros sinais das torturas sofridas. A trajetória de Aurora e seu sofrimento na tortura foram narrados no romance “Em Câmara Lenta”, escrito pelo ex-preso político e cineasta Renato Tapajós."
2017-03-31T00:00:00ZMarilene Villas-Boas Pinto - 53 anos do golpehttp://cedoc.crpsp.org.br/1/26812018-05-07T22:09:51Z2017-03-31T00:00:00ZMarilene Villas-Boas Pinto - 53 anos do golpe
Nossa homenageada hoje, na semana dos 53 anos do golpe, é Marilene Villas-Boas Pinto, morta em 1971 aos 22 anos
Descrição do vídeo para pessoas com deficiência visual: o vídeo mostra a imagem de Marilene e o texto: "Marilena Villas-Boas Pinto. Filha de Avelina Villas-Boas Pinto e Feliciano Pinto, nasceu em 8 de julho de 1948 e cursava o 2º ano de psicologia na Universidade Santa Úrsula. Sua militância estudantil a fez ser perseguida pelo regime militar, levando-a clandestinidade. Integrou a ALN e posteriormente ao Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Marilene foi presa e morta nos primeiros dias de abril de 1971, no Rio de Janeiro. A versão de sua morte divulgada pelos órgãos de segurança registrava que em enfrentamento com agentes da Brigada de Paraquedistas do Exército, Marilena fora ferida, morrendo posteriormente. Conforme informação do Ministério do Exército, de 23/04/71, localizada nos arquivos do DOPS, Marilena foi levada para uma casa em Petrópolis (RJ), local que ficou conhecido como “Casa da Morte”. Marilene foi torturada até ser morta com um tiro no pulmão, aos 22 anos. Sua família, após muitas procuras e intermediações, conseguiu resgatar o corpo do Hospital Central do Exército. Seu caixão foi entregue à família lacrado e durante o enterro militares à paisana fizeram provocações aos presentes. Marilene foi enterrada em 05 de abril de 1971 no Cemitério São Francisco Xavier (RJ)."
2017-03-31T00:00:00ZLiliana Inés Goldemberg - 53 anos do golpeConselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Regiãohttp://cedoc.crpsp.org.br/1/26802018-05-11T05:00:40Z2018-03-01T00:00:00ZLiliana Inés Goldemberg - 53 anos do golpe
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região
Dando continuidade a nossa homenagem às psicólogas e estudantes de psicologia na semana dos 53 anos do golpe, Liliana Inés Goldemberg, morta aos 27 anos.
Descrição do vídeo para pessoas com deficiência visual: o vídeo traz a imagem de Liliana e o texto "Liliana Inés Goldemberg. Filha de Isabel Alicia Fernández e Mauricio Goldenberg, nasceu em Buenos Aires em 1953 e cursava o segundo ano de Psicologia na Universidade de Buenos Aires. Tornou-se militante política em Mar Del Plata e posteriormente, retornou a Buenos Aires, quando partiu para o exílio em função do endurecimento da ditadura militar Argentina, implantada em 1976. Em 1980, regressava ao seu país passando pelo Brasil, junto com seu companheiro a Eduardo Gonzalo Escabosa, na travessia entre o Porto Meira e Puerto Iguazú, na margem argentina do rio Paraná. A lancha em que se encontrava foi parada por dois policiais brasileiros que estavam a bordo, e que os ameaçaram apontando-lhes as armas. Lilian e Eduardo puderam ver que mais policiais desciam na outra margem, vindos da Argentina. Assim que perceberam ser uma armadilha, preferiram morrer a serem torturados. Ingeriram uma dose letal em cápsulas de cianureto que portavam e morreram envenenados em trinta segundos. O cerco ao casal foi uma ação da Operação Condor, que envolvia as ditaduras do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.
2018-03-01T00:00:00ZIara Iavelberg - 53 anos do golpeConselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Regiãohttp://cedoc.crpsp.org.br/1/26792018-05-09T05:00:30Z2018-03-01T00:00:00ZIara Iavelberg - 53 anos do golpe
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região
Dando continuidade a nossa homenagem às psicólogas e estudantes de psicologia na semana dos 53 anos do golpe, Iara Iavelberg, morta em 1971 aos 27 anos.
Descrição do vídeo para pessoas com deficiência visual: o vídeo traz a imagem de Iara Iavelberg e o texto: "Filha de Eva e David Iavelberg, nasceu em 7 de maio de 1944, era psicóloga e professora universitária. Ingressou em 1971 no Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), junto a seu companheiro, Carlos Lamarca. Após alguns meses no Rio de Janeiro, ambos foram à Bahia. Lamarca foi mandado para o sertão e Iara para a capital. Em agosto de 1971, policiais cercaram o apartamento onde a militante estava escondida. Iara conseguiu se refugiar no apartamento vizinho, mas foi encurralada pela polícia. Sua morte foi encoberta pelo segredo. A versão oficial, conforme nota divulgada na época pelos órgãos de segurança, afirma que Iara teria se matado. Iara foi sepultada na ala dedicada aos suicidas no cemitério judaico do Butantã, a família só conseguiu direito de exumação em 2003. A perícia legal comprovou que Iara foi vítima de assassinato, e não de suicídio. Em 2014 foi lançado o documentário “Em busca de Iara”, realizado por sua sobrinha Mariana Pamplona."
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